Alunos da Matemática da Unesp de Rio Claro frente ao CPIDES |
No dia 5 de setembro, os alunos
do curso de Licenciatura em Matemática, da UNESP de Rio Claro, visitaram o
Centro de Promoção para Inclusão Digital Escolar e Social (CPIDES), inaugurado
dia 8 de abril de 2010 e localizado em Presidente Prudente a 500km de Rio Claro.
A visita fez parte da disciplina de Tópicos de Educação Especial em Matemática,
oferecida pela Professora Miriam Godoy Penteado.
Apresentação do Centro no Laboratório de Informática |
A visita foi muito bem organizada
pelos integrantes do CPIDES, num primeiro momento fomos encaminhados à sala de
informática do Centro, onde foi apresentado todo projeto que deu origem ao Centro
e seus integrantes. Posteriormente, conhecemos todas as instalações e demais
projetos envolvidos. O objetivo principal do Centro consiste na inserção de
pessoas com deficiência nas salas de aulas regulares, no mercado de trabalho e sua
inclusão no meio social.
O trabalho que deu origem ao
centro foi a alfabetização de uma garota com paralisia cerebral que durou quatro
meses, sendo que para uma criança normal o período mínimo é de um ano. A metodologia
utilizada consiste em se apoiar em objetos de aprendizagem, computadores,
atividades lúdicas, internet, redes sociais, filmes, dentre outras. Atualmente,
são feitos vários trabalhos com muitos alunos com deficiência.
O espaço físico do Centro foi
construído com financiamento do antigo Banco Nossa Caixa e da Secretaria
do Direito da Pessoa com Deficiência. É composto por sala de recursos
multifuncional, biblioteca, sala de informática e sala de desenvolvimento. Os
recursos futuros, como manutenção, apoio aos projetos e demais reparos são
financiados pela própria UNESP. Os bolsistas e colaboradores ajudam na
continuidade dos projetos que são encabeçados por três professores, sendo da Matemática (Elisa), da Ciências da Computação (Klaus) e Educação Física (Denise).
Conhecendo um dos trabalhos |
Segundo Renan, ex-aluno da
Matemática da UNESP de Presidente Prudente e atleta paraolímpico, a maior barreira
para inclusão não é a infraestrutura adequada, mas sim a conscientização, compreensão
e carinho da própria sociedade. Ele diz ter encontrado tudo nas pessoas que o
cercaram durante seu curso na UNESP. Infelizmente, não tive o prazer de
conhecê-lo, porém pude conversar com seus amigos: Karen Endo, Rafael Castanha e
bolsistas do CPIDES.
Links recomendados: http://www.unesp.br/nead/noticia.php?artigo=5491
Nenhum comentário:
Postar um comentário